domingo, 27 de novembro de 2011

Tannat e a provolera!!!

Seguidores de Baco,

Hoje vamos falar da casta Tannat, uva emblemática uruguaia. Como o próprio nome denuncia a Tannat é rica em taninos que é responsável pela maior ou menor adstringência do vinho. Devido a essa caracteríscia marcante os vinhos produzidos com essa uva vem sofrendo com um certo preconceito, geralmente são tidos como muito adstringentes,o que para mim não é nenhum defeito desde que no final essa característica entre em equilíbrio com as demais.
Quando bem trabalhado pelo produtor os vinhos da Tannat tornam-se extremamente elegantes e complexos e uma ótima opção para acompanhar carnes e queijos fortes como o provolone.
O vinho escolhido para defender o que escrevi logo acima foi o H Stagnari Tannat Viejo - 2007. Esse vinho para mim é simplesmente o melhor achado desse ano. Vinho bastante carnudo, com um toque de especiarias e frutas negras maduras é um vinho delicioso. Além disso é reconhecido na Europa como um dos 6 melhores vinhos tintos do Mundo e campeão no Hemisfério Sul.
Vinho:
H Stagnari Viejo
Safra: 2007
Uvas: 100% Tannat
Safra: 2007
Vol: 14%


Impressão Pessoal: Um vinho de extrema grandeza. de coloração escura negra com um roxeado nas bordas, no nariz tem profundo cheiro de frutas negras, chocolate , café e madeira com álcool equilibrado, na taça mostra lágrimas carnosas e persistentes e na boca corpo médio mas que para mim demonstrou-se perfeito para evolução.

Tudo isso é encontrado pelo excelente preço de R$51,56 na RM-Express, então não há desculpa e é só correr pro abraço.



Para acompanhá-lo nada melhor que um suculenta picanha ou o queijo provolone fundido na autêntica Provolera Uruguaia. Para quem ainda não teve o prazer de conhecer, a provolera é uma peça feita em cerâmica cheia de orifícios redondos onde o queijo é fundido. Muito simples de fazer e fica uma delícia.


Provolera Uruguaia.

Preparo: É só cortar o provolone em cubos e ir colocando cada um num buraquinho, coloque um poquinho de azeite em cada queijo e pronto é só levar ao forno pré-aquecido e esperar uns quinze minutinhos que eles vão inflar devido ao ar quente que atravessa a cerâmica e penetra no queijo, depois é só tirar do forno e servir com torradas e a geléia de frutas de sua preferência. Eu particularmente, acho que fica muito bem com a geléia de mirtillo da ST Dalfour. OBS.: Se você não gostar de queijo provolone pode fazer com outros tipos de queijos e também pode experimentar temperá-los. Onde encontrar: Empório da Cozinha - piso L3 - Shopping Plaza Casa Forte. 

Amantes dos vinhos , esse exemplar da uva Tannat vai lhe surpreender!!! Fica a dica e um abraço a todos.




sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Bacalhôa

Seguidores de Baco,

Seguindo a indicação de minha mais nova amiga e companheira de pós-graduação Mariana Lobo do blog Madame Bistrot:  http://www.madamebistrot.com.br/, o qual super indico,  fui checar o blog Escrivinhos de Fabiana Gonçalves Mignot: http://www.escrivinhos.com/, que prontamente virei fã e lá encontrei a inspiração para escrever o post de hoje.
Vasculhando registros do ano passado encontrei anotações e fotos de degustações dos vinhos da Quinta da Bacalhôa, mas como esse blog visa acima de tudo, que conheçamos vinhos sem machucarmos nossos bolsos, vou falar de duas verdadeiras peças de arte e de alguns vinhos mais acessíveis do mesmo produtor.
Pra quem não sabe a Quinta da Bacalhôa é de propriedade do comendador e bilionário Joe Berardo, um dos homens mais ricos de Portugal e dono de um conglomerado imenso de empresas, além de ser um dos maiores colecionadores de arte do mundo ( Vale  ver o post de Fabiana Gonçalves sobre a mesma Quinta para saber um pouco mais da história desse homem. http://www.escrivinhos.com/2011/11/joe-berardo-um-adoravel-excentrico-por.html ). Soube através do blog citado que o tal comendador possui em Leiria, terra maravilhosa onde meu pai nasceu e onde tive o prazer de estar umas duas vezes, o Budda Eden: Um jardim oriental de 35 hec. ornamentado com uma imensidão de mármore e granito. Enfim o gajo é no mínimo particular em seu gosto.
Retomando ao que interessa vamos ao Palácio. Neste caso o Palácio da Bacalhôa.

Este vinho que tive o enorme prazer de provar ano passado deve entrar no patamar das grandes obras de arte. Um vinho de assemblage: Cabernet, Petit Verdot e Merlot , corte típico bordalês , com alta graduação alcoólica 15° é um vinho potente e equilibrado. Lembrando que para esse tipo de vinho sempre recomendo o uso do decanter e a paciência de esperar ao menos uma horinha para ele dar todo seu potencial. O vinho que tomei era da safra 2005 e foi trazido pelo meu genitor em uma de suas viagens e por isso não sei que preço custou, porém dando uma voltinha na net o encontrei por R$250,00 na http://www.wine.com.br/ . Ao meu ver que não é profissional, achei um vinho espetacular, maduro e equilibrado e que vale muito a pena experimentar. Uma boa dica que eu mesmo sigo para poder provar desses vinhos mais caros é juntar um grupo de amigos interessados e lembrando que um vinho de 750ml enche seis taças o prazer se renova e dói menos no bolso. Outra coisa que faço com vinhos desse patamar é prová-lo primeiramente sozinho e depois no máximo combiná-lo com um queijo forte para ver a diferença, neste caso indico novamente o queijo da serra, outa obra de arte.
 

Vamos agora a segunda obra de arte o Quinta da Bacalhôa: Cabernet e Merlot. Esse vinho como o Palácio também merece destaque. É encorpado, vivo com equilíbrio entre madeira, álcool e frutas vermelhas. É um vinho para ser tomado sozinho, mas ao mesmo tempo se encaixa com um bom filé ou cordeiro. Mais fácil de encontrar. No Pátio Café Cozinha e Eventos: http://www.opatiocafe.com.br/ é  rótulo presente na carta de vinhos e indico como acompanhante do Filetto ao porto com risotto de parmesão.
No restaurante você pode encontrá-lo por R$125,00, já se preferir tomar em casa já o vi na RM - EXPRESS por R$95,00.
                

Mas assim como eu não fique triste, existem mais vinhos da Bacalhôa que você pode e deve degustar por um preço bem mais acessível. Então vamos a eles - Meia Pipa: Syrah, Cabernet e Castelão. Olha lá nesse vinho já aparece a casta portuguesa, com sua exuberância e presença marcante e ai de você se achar que vai provar de um vinho de menos qualidade... puro engano. Para mim esse vinho é de uma elegância tremenda... tem equilíbrio e o álcool é ameno formando um vinho com o corpo característico de todo bom vinho português. Outro dia tomei ele no restaurante Mingus, acompanhando uma costela de porco com molho barbecue e nhoque de ervas e ele se saiu fenomenal, também já tomei com cordeiro e com pato e em ambos os casos mostrou toda sua elegância... ele não é tânico... é aveludado ... completa a comida. Um vinho de excelente custo benefício. Tava outro dia na RM e o vi por R$39, em restaurantes sai em torno de R$55.
E para finalizar chegamos no Monte das Ânforas: Aragonês, Trincadeira e Alfrocheiro. É ou não é um digno português???????? Esse vinho é mais leve, mas tem bastante equilíbrio. Dos vinhos sitados é o único que não passa por barril. Vinho que tomaria fácil com um lindo lombo de bacalhau no azeite e batatas. Você encontra ele por R$29,00 na RM .... sinceramente um vinho que surpreende... deixa muitos vinhos mais caros no chão.
Em resumo a Quinta da Bacalhôa atingiu um patamar de qualidade difícil de se encontrar... todos os seus vinhos são muito bons em minha humilde opinião e lógico que os colocando nos seus diferentes níveis nunca fazem feio, ao contrário, só tendem a brilhar!!!! Espero que todos possam como eu provar desses excelentes exemplares da terrinha. Tim Tim. E um ótimo final de semana.






sábado, 19 de novembro de 2011

Saindo com a Vovó!!!

Seguidores de Baco,


Hoje tive o prazer de tirar o dia de folga..... e folga para mim está extremamente associada a uma  boa refeição ,  um bom vinho, boa conversa e companhia. Além disso essa semana tive o prazer de ler uma ótima matéria do NY Times que me fez realmente refletir bastante sobre o que seria uma boa refeição.  Dêem uma olhadinha: http://nytsyn.br.msn.com/estilodevida/tr%C3%AAs-horas-aristocr%C3%A1ticas-em-um-jantar.
Sendo assim, resolvi por em prática certo conteúdo da matéria e convidei minha avó para acompanhar-me no almoço, que prontamente aceitou o convite. Passamos por diversos restaurantes e vimos que muitos se encontram fechados para o almoço no sábado, entre eles: Jalan Jalan, Bistrot du Vin e Ça Va. Acabamos por chegar ao La Cuisine. Para iniciar a refeição, como estávamos desertos de fome depois da peregrinação a procura  de casas abertas pedimos o couvert tradicional da casa com pãezinhos quentinhos , torradas e grissinis acompanhados de manteiga , patê de foie e caponata (simples e satisfatório). Para o prato principal ambos escolhemos o Carret de Cordeiro Le Monde (Carret de cordeiro ao molho suave de curry e purê de ervas.) e para acompanhar o vinho escolhido foi o Cardèto Rupestro IGT - Sangiovese. Apesar de o Curry assim como a mostarda serem de difícil combinação com vinho a harmonização foi tão feliz e o vinho me surpreendeu a tal ponto que tive de trazer uma garrafa para casa.:)

E então chegamos a sobremesa, para a senhora creme de papai ao molho de cassis e para mim bolo de rolo acompanhado de vinho do Porto. Dois espressos e a conta. Missão comprida! Um dia lindo, com um companhia melhor ainda ,bom papo com alguém que amo, um bom vinho e uma boa refeição. :)

Vamos agora ao vinho escolhido - Cardèto Rupestro IGT 2010: É um vinho da região Úmbria, feito exclusivamente com a uva Sangiovese , bastante famosa nos vinhos Chianti. O vinho provado tem excelente equilíbrio: com corpo mediano, cheiro de ameixa , taninos presentes mas afinados e o álcool  totalmente integrado, que para mim é uma das qualidades mais difíceis de se achar em vinhos novos. Outra boa notícia é que o vinho no restaurante me custou R$56,00, então no fornecedor o preço será bem mais modesto. Excelente custo benefício. Segue o link do produtor do vinho: http://www.cardeto.com/index.aspx 

Espero que tenham aproveitado o almoço :) !!!!!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Oxente! Tem Cabernet no Nordeste!!!!

Seguidores de Baco,

No post de hoje vou explorar um pouco do vinho nacional, em especial o vinho produzido no Vale do São Francisco.


Para quem desconhece, a região fica localizada nas margens do Rio São Francisco entre Pernambuco e Bahia, localizado no paralelo 8 com clima quente e seco , engarrafa em torno de 1,2 milhões de litros por ano, entre eles: tintos, brancos e espumantes. Ou seja é a região vinícola mais próxima dos trópicos e como possui temperatura elevada durante o ano todo é a única região vinícola do mundo que pode ter duas safras anuais.
Além disso a região já conta com alto investimento em mão-de-obra e tecnologia e vem produzindo vinhos de grande qualidade técnica.
Escolhi para a degustação de hoje dois vinhos da Vinícola Rio Sol, que ao meu ver é hoje a principal produtora de vinhos da região, superando a Miolo, e fazendo com que os vinhos do São Francisco ganhem o Mundo. Dêem uma olhada nesse link http://www.gestaodoluxo.com.br/segmentacao/materia_19.htm

Foram escolhidos dois rótulos para serem testados:


  1. Rio Sol 2008 Reserva - Cabernet, Shiraz e Alicant Bouschet.   
  2. Rio Sol 2006 - Cabernet e Shiraz.                                                                                                                                      

Avaliação do João:

O Rio Sol 2008 Reserva mostrou-se um vinho bastante untuoso de corpo mediano, boas lágrimas, tem aroma de frutas vermelhas e compotas. É bastante escuro, acho que pela combinação da alicant com a cabernet, mais para roxo/negro que para violeta. Tem bom volume na boca e taninos presentes, o que não me agradou foi o fato de que tanto no nariz como na boca o álcool era bastante notável. Faltou harmonia!

Já o Rio Sol 2006 é um vinho mais leve , violeta e com menos corpo , na minha opinião mais bem formado e finalizado, tem mais harmonia do que o Reserva. Pode-se dizer que é mais a cara do Vale do Chicão. Modernoso, frutoso e alcoólico. Gostei mais deste que do Rio Sol Reserva!

Comparação de cor:


Rio Sol Reserva 2008/ Rio Sol 2006.

Para finalizar acho que o Vale do São Francisco tem produzido vinhos de qualidade , mas que pela sua recente história tem muito chão pela frente, descobrindo cada vez mais o seu terroir e as uvas que ali se adaptam, está no caminho certo para oferecer vinhos cada vez melhores.

Sim agora me diga..... com que diabo hei de degustar um vinho do Vale do São Francisco??????????
Te digo agora ... que tal ...  um pernil de Bode ao vinho e na sombra?????? e para completar....


"Existem cinco boas razões para beber vinho: a chegada de um convidado, a sede presente e futura, o bom sabor e a última razão não importa"

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Mademoiselle Pinot Noir!

Seguidores de Baco,

Vou tentar dividir um pouquinho com vocês do que conheço da complexa e delicada uva Pinot Noir.
Por que complexa? Ela é simplesmente a uva mais difícil de se manejar em todo Mundo, exigindo muito esforço e dedicação.
Ao mesmo tempo ela possui características muito particulares, seus vinhos são sensuais, um pouco pálidos e leves em comparação as outras uvas tintas, mas possuem perfumes instigantes e doces... seus vinhos que em sua maioria são varietais, ou seja, feitos só com a uva em questão, são o oposto em corpo dos vinhos feitos com uvas como a cabernet sauvignon, a malbec, ou as castas portuguesas.
Um pouquinho mais da Pinot.... originária da França, mais especificamente da região de Borgonha, é uma uva que precisa de baixas temperaturas pra atingir todo seu potencial. Não sei se já viram o filme Sideways ?!?!, mas super indico para admiradores do vinho que querem descobrir um pouquinho mais da Pinot , vendo um filme descompromissado sobre dois amigos que viajam para conhecer os vinhedos da Califórnia... outro local em que a Pinot se adaptou perfeitamente.
Esse trecho do filme... descreve perfeitamente o quão apaixonante é a uva Pinot Noir!

Para mim é o vinho que mais merece comparação com a alma feminina e o que mais agrada o paladar delas (corrijam-me se estiver errado! por favor!) .... é leve, complexo, apaixonante e precisa de extremo cuidado e paixão. Tal qual uma flor.

Vamos agora dar duas indicações para quem quer conhecer essa uva sem machucar a carteira:
Um belo exemplar nacional, que vai te iniciar no pequeno e complexo mundo da Pinot.


Chileno, que também vai te ajudar a compreender a Pinot Noir, esse tem mais presença de madeira ... mas acho que só acrescenta uma boa personalidade.

E por último a música que acho um retrato da "Pinot" , com a Madame NINA.

"Um bom vinho é como um bom filme: dura um instante e deixa na boca um gosto de glória; se renova a cada gole e, como acontece com os filmes, nasce e renasce e renasce em cada sabor"
Federicco Fellini.

sábado, 5 de novembro de 2011

Vinhos da Concha y Toro


Seguidores de Baco,

 

 Para aqueles que não sabem existem alguns tipos diferentes de degustação de vinhos e vou falar um pouquinho delas.
1.     Regional: É um tipo de degustação onde podemos selecionar diferentes tipos de vinhos de determinada região e servi-los com pratos da mesma.
2.     Vertical: Degustação de um vinho de um mesmo produtor só que de safras diferentes.
3.     Horizontal: Tipo de degustação mais flexível, onde podemos escolher vinhos de diferentes produtores, safras, regiões. Mas todos os vinhos têm de ser do mesmo ano.
4.     Varietal: Basta reunir rótulos de diferentes produtores,mas da mesma uva e de preferência do mesmo ano. Podem ser de países diferentes e regiões diferentes. Com esse tipo de prova podemos identificar como as técnicas, solos  e climas mudam as características da uva. 
5.     Às Cegas: Bem interessante! Permite que você identifique qual o seu tipo de vinho preferido sem a influencia de algo pré-estabelecido, tipo: produtores, preços. Para essa degustação as garrafas devem estar totalmente cobertas, só com o gargalo de fora e numeradas. Assim você pode ir dando notas as garrafas e depois ver o vinho que mais gostou.

e por último....


     6. Degustação do João ( Até rimou!!!!): Resolvi misturar um pouquinho de alguns tipos de provas. Para isso escolhi seis vinhos do mesmo produtor , a CONCHA Y TORO do Chile. Todos os seis têm a presença da uva Cabernet Sauvignon (Casta de uva francesa originária da região de BORDEAUX. É a uva mais difundida no mundo, conhecida como a Rainha das uvas e que se adaptou muito bem no CHILE, dando ótimos vinhos!), mas de safras, valores e patamares diferentes. 
então vamos a diversão....

Participantes
1.     José Mário, Português de Leiria, Engenheiro, Casado, 61 anos bem conservados. ( Meu Pai)
2.     Ana de Fátima, Brasileira de São Paulo, Economista, Casada, vai completar 15 anos ano que vem. (Minha Mãe)
3.     Karine Nobre, Brasileira de Recife, Médica, Casada, 27 anos e adora colorir gessos!!!!(Minha Linda Esposa)
4.     João Marcos, Brasileiro de São Paulo, Gastrônomo, Casado, 26 anos e maratonista de longas distâncias. (Esse sou eu!!!)
 
 
 
Vinhos (Todos da Concha y Toro):
 
 
1.     Marques de Casa Concha - Cabernet Sauvignon - R$69,65 - RM express.

2.     TRIO Reserva - Cabernet Sauvignon, Shiraz e Cabernet Franc - R$42,98 - Bompreço
3.     TRIO - Cabernet Sauvignon, Shiraz e Merlot - R$35,94 - RM express.
4.     Casillero del Diablo - Cabernet Sauvignon - R$28,24 - RM express.
 5.     Sunrise - Cabernet Sauvignon - R$22,70 - Bompreço.
 
6.     Reservado - Cabernet Sauvignon - R$17,80 - Bompreço.

Avaliação:

Procurando na internet encontrei o site www.winereport.com.br , que faz diversas provas de vinho e tem o padrão de notas que resolvi adotar:

5 - 5,5...........Nem pra cozinhar!
6 - 6,5...........Assim, assim!
7 - 7,5...........Beba sem susto!
8 - 8,5...........Muito, muito bom!
9 - 9,5...........Pra beber de joelhos!
10................Deus engarrafado!

Resultado:

 Marques de Casa Concha - Cabernet Sauvignon = 9,0 - Pra beber de joelho!

 Sunrise - Cabernet Sauvignon = 8,0 - Muito, muito bom!

 Casillero del Diablo - Cabernet Sauvignon  = 8,0 - Muito, muito bom!

TRIO Reserva - Cabernet Sauvignon, Shiraz e Cabernet Franc = 8,0 - Muito, muito bom!

TRIO - Cabernet Sauvignon, Shiraz e Merlot = 7,5 - Beba sem susto!

 Reservado - Cabernet Sauvignon = 7,5 - Beba sem susto  !
     Resumo:
       Todas as notas foram tomadas por não profissionais, ou seja, somente apreciadores. Por ordem de valores houve algumas surpresas. O Sunrise na nossa opinião ficou em segundo superando todos os TRIOS e o Casillero, tinha um equilibrio entre o teor alcoólico e fruta melhor, descia mais redondo. Entre os TRIOS experimentados encontrei alta presença do álcool que se sobressaia, não incomodava, mas ele estava lá, pessoalmente não é uma grande virtude. E o Marques .... sabe daqueles vinhos que são negros de cor, tem profundidade..., tem equilíbrio...  realmente corresponde ao valor... um vinho excelente. E para finalizar o Reservado cabernet... saibam que sempre fui preconceituoso com esse vinho, porque "reservado" não quer dizer nada ...  e ele apesar de não ter corpo, tem a adstringência da cabernet e um ótimo equilíbrio, é um ótimo vinho para o dia a dia.


Concha y Toro:

A Concha y Toro, é uma gigante no mundo do vinho, atuante em mais de 130 países. De acordo com a DRINKS INTERNATIONAL é a marca de vinhos mais admirada do mundo. Além da própria marca Concha y Toro ela é detentora de outras marcas conhecidas como a TRIVENTO, CONO SUR, ALMAVIVA, VINHA MAIPO, VINHA PALO ALTO, MAYCAS DEL LIMARI E VINHA CANEPA.